Proteínas importantes na perda de peso!

As proteínas são mesmo fundamentais na perda de peso. Uma investigação da revista Neuron conclui que as proteínas têm efeito a nível cerebral e influenciam hormonas que ajudam no controlo do apetite e perda de peso.  

Se as orexinas e hipocretinas estiverem adormecidas, há um descontrolo a nível do metabolismo, fome e sensação de bem-estar. Ora, a ingestão de proteínas ajuda a manter esta comunicação funcionante, permitindo um melhor equilíbrio. Os hidratos de carbono têm a mesma função mas sem estarem acompanhados de proteínas em quantidades adequadas, esse efeito não se nota.

Portanto para acordar o metabolismo e ajudar no melhor controlo da fome e do peso, um pequeno-almoço com proteínas em quantidades adequadas (exemplos: iogurte, bebida vegetal, queijo fresco, salmão fumado, ovo,…) é muito importante. Também ao longo do dia não devem ser esquecidos alimentos proteicos. Mas como cada caso é um caso, o melhor é aconselhar-se com um nutricionista sobre as melhores combinações possíveis para o seu dia-a-dia. 

Perder peso não consiste só em contar calorias!

Vitamina E tem efeitos antiaging

Os alimentos que ingerimos diariamente nem sempre são suficientes para fornecerem os nutrientes todos que são necessários para um estado nutricional óptimo. E um estado nutricional óptimo varia muito de pessoa para pessoa por causa das suas características genéticas, sendo que por vezes a suplementação é necessária.

Um dos nutrientes para os quais a suplementação pode fazer sentido é a vitamina E. Na revista Clinics e na Archives of Medical Science vêm descritos efeitos antiaging desta vitamina.

Um dos estudos demonstrou que a vitamina E ajuda os fibroblastos a manterem-se activos. Os fibroblastos são necessários para a recuperação de tecidos e para que os órgãos do corpo se mantenham funcionais, permitindo que o corpo envelheça a um ritmo mais lento. A vitamina E inibe sinais genéticos que são típicos do envelhecimento. O outro estudo demonstrou mais especificamente que os fibroblastos da pele são protegidos do stress oxidativo, pela vitamina E e que há activação de genes que produzem colagénio, permitindo uma pele invejável.

Com uma avaliação adequada é possível perceber se há deficiências nutricionais e fazer o aconselhamento dos alimentos ou suplementos mais adequados. Exemplos de alimentos ricos com vitamina E: azeite, sementes e oleaginosas.

Comprimidos para dormir aumentam em mais 4,6 vezes o risco de morte súbita

Se toma comprimidos farmacêuticos para ajudar a aliviar a insónia, é muito provável que se esteja a colocar num sério risco de desenvolver cancro ou até mesmo morrer.

Um novo estudo publicado no BMJ Open, uma revista que faz parte do British Medical Journal, sugere que os pacientes que tomam várias benzodiazepinas, não-benzodiazepinas,barbitúricos e anti-histamínicos sedativos para insónia, apresentam mais  4,6 vezes  probabilidade de morrer , em média, dentro de dois anos e meio, do que aqueles que não tomam estes medicamentos.

 Mais de 33.000 pacientes foram avaliados no  estudo, dos quais quase um terço estava a tomar medicamentos para dormir como temazepam, zopiclone, zolpidem, ou zaleplon, entre outros.

Após o ajuste para outros factores de risco, a equipa descobriu que dentro de aproximadamente dois anos após o início da toma dos medicamentos para dormir, um em cada 16 pacientes morreram, enquanto apenas um em cada 80 pacientes que tomam estes medicamentos não morreu.

O risco de morte geral foi  530 % maior do que a taxa de morte para os que nada tomam, o que ilustra claramente um vínculo definitivo e causal entre comprimidos para dormir e aumento da mortalidade. E além de ter um risco aumentado de morte súbita, apresenta também um risco de cerca de 35 % de desenvolver cancro quando comparados com quem não toma nada.

Os estudos sugerem que em 2010, os hipnóticos (indutores do sono) podem ter sido associados a 320.000 a 507.000 mortes em excesso só nos EUA.

Os pacientes com insônia têm um número de opções alternativas de tratamento disponíveis que não envolvem estes medicamentos perigosos. Um estudo de 2006 publicado no Journal of the American Medical Association, por exemplo, descobriu que a terapia de comportamento cognitivo pode ser mais eficaz do que os comprimidos para aliviarem a insónia. 

O relaxamento é também uma ferramenta importante que pode aprender entre uma a duas sessões com um terapeuta.

Há também uma série de remédios alimentares e ervas que podem ajudar a remediar problemas de sono, incluindo raiz de valeriana, hortelã, camomila, maracujá, lavanda, o aminoácido L-glutamina, 5-hidroxitriptofano, e a hormona melatonina, entre outros.

http://bmjopen.bmj.com

Comer biologico é efectivamente melhor!

Ainda há quem duvide que comer produtos biológicos é melhor do que escolher produtos alimentares de agricultura convencional.
Quer pelo teor de compostos potencialmente perigosos, quer pelo teor nutricional, não temos dúvidas: escolha Bio!
Poderíamos dar vários exemplos, um deles foi publicado na PloS One e demonstrou que morangos de agricultura biológica, por comparação com morangos convencionais, apresentam maior actividade antioxidante, teor de vitamina C e de compostos fenólicos. Possuem também maior teor de matéria seca e duram mais tempo. Os solos de cultivo biológico demonstraram ser mais ricos em micronutrientes.
Nos dias de hoje muitos dos produtos que consumimos são pobres nutricionalmente e isso põe em causa o nosso estado nutricional, aumentando o risco de certas doenças, como cancros e doenças cardiovasculares.
Devemos por isso privilegiar produtos locais e de agricultura biológica – para bem da nossa saúde!

Meditação, comportamento positivo e felicidade

Um estudo da Universidade de Wisconsin confirma que a meditação pode alterar a estrutura do cérebro, promovendo uma perspectiva mais otimista e empatica. A meditação pode contribuir para o bem estar geral, aumentando o pensamento positivo e as emoções positivas.
Richard Davidson, psicólogo que tem praticado meditação durante décadas, acredita que a meditação pode reforçar circuitos cerebrais relacionados com a felicidade e atitude positiva, semelhante ao fortalecimento que os musculos adquirem através do exercicio.
Davidson e seus colegas produziram evidências científicas de que esta forma de exercício mental, altera permanentemente o cérebro para um melhor estado mental.
Usando a tecnologia de ressonância magnética, os neurocientistas observaram no cérebro, a região do lado esquerdo anterior, que se acredita estar associada aos pensamentos positivos. Os investigadores documentaram o aumento da atividade nesta região, em meditadores iniciantes, que participaram num curso de oito semanas de meditação mindfulness.

A equipa de Davidson descobriu que a prática da meditação também estimula o sistema límbico (rede emocional do cérebro), aumentando as emoções positivas.
Os meditadores profissionais com mais de 10.000 horas de prática, apresentaram maior atividade no sistema límbico e pareciam ter o seu cerebro permanentemente alterado de forma a gerar pensamentos positivos.

O otimismo também faz bem à sua saude. A pesquisa demonstra que os otimistas são mais proactivos a tomar medidas que garantam o seu bem-estar, do que um pessimista, que tende a concentrar-se em comportamentos prejudiciais à sua saúde.
A pesquisa confirma ainda mais que os indivíduos com uma atitude positiva têm menos problemas de hipertensão, diabetes e infecções do trato respiratório. As emoções positivas também aumentam a imunidade e resistência à gripe, além de reduzir o cortisol, a incidência de hemorragia e inflamação.
De acordo com a Saúde e Bem-Estar por Edlin Gordon e Golanty Eric:

Os avanços na identificação dos mecanismos biológicos da comunicação mente-corpo confirmam que a mente pode afetar a saúde de maneira poderosa. Alegria e criatividade podem originar estados de hamonia na experiência de saúde física e bem-estar.

Utilize esta ferramenta ( meditação) poderosa para favorecer a optimização da conexão mente-corpo, o que irá propiciar uma melhoria na sua saúde e fortalecer a sua mente com uma perspectiva positiva.

"Positive Affect and the Complex Dynamics of Human Flourishing", Barbara L. Fredrickson, University of Michigan, Marcial F. Losada Universidade Catolica de Brasilia, October 2005, American Psychologist, 677-686

"The Broaden-and-Build Theory of Positive Emotions", Barbara L. Fredrickson, Philos Trans R Soc Lond B Biol Sci, Volume 359, September 2004, 1367-1378

"Optimism", Clinical Psychology Review, Volume 30, Issue 7, November 2010, 879-889, Positive Clinical Psychology

Health and Wellness, Gordon Edlin and Eric Golanty, Jones and Bartlett Publishers, 2007

"The Health Benefits of Writing About Intensely Positive Experiences". Chad M. Burton and Laura A. King, Journal of Research in Personality, Volume 38, Issue 2, April 2004, 150-163

Felicidade Interna Bruta

Comer bem ajuda a manter o cérebro activo

A alimentação influencia mesmo a nossa performance mental e física.
Um estudo publicado na revista Neurology mostrou que, em idosos com cerca de 87 anos, os que apresentavam melhores resultados cognitivos (memória, atenção, tomada de decisão), tinham níveis sanguíneos mais elevados de determinados nutrientes.
Vitamina B1, B2, B6, ácido fólico, C, D, E foram as vitaminas com maior associação com os bons resultados dos intervenientes no estudo, mas também foi encontrada uma relação positiva para o ómega 3. Os idosos com maiores níveis de gorduras trans apresentaram os piores resultados.

Para um cérebro saudável ao longo da vida, não podem faltar frutas e legumes frescos, cereais integrais, sementes e peixes gordos. Podem ser dispensados produtos industrializados carregados de gorduras prejudiciais.
Na consulta de nutrição são tidos em conta todos os alimentos que podem estar a faltar na sua alimentação, para que nada falte ao seu cérebro e ele possa estar no seu máximo potencial.

Nota: Imagem retirada daqui.